Meditar é algo muito natural, na verdade é a coisa mais natural que se pode fazer. É estar de corpo e mente no momento presente, totalmente, completamente, em uma postura de plena atenção.
Falar é muito fácil; fazer, no entanto, pode ser difícil, principalmente no início quando nossa mente e consciência estão acostumadas a mover-se de lá para cá. A mente se preocupa com coisas do passado, com coisas do futuro (que na maior parte das vezes não vão acontecer), pula entre pensamentos como um macaco de galho em galho. O corpo pode sentir desconfortos. Mas, quando estamos em meditação, quer estejamos em um estado de presença e “sem pensamentos”, quer estejamos com a mente agitada ou com o corpo dolorido, observamos, aceitamos, relaxamos e permanecemos com a plena atenção no momento presente, tal como ele é.
É por meio da sabedoria de vários povos antigos que hoje sabemos meditar. Quando já não mais conseguimos nos estabelecer no momento presente mais que uns poucos segundos, podemos utilizar algumas técnicas que ajudam a clarear a mente, trazendo a consciência para o corpo ou para um ponto focal: uma imagem, uma sensação, um som, uma representação de Deus. Muitas religiões, em sua pureza original, desenvolveram técnicas meditativas para ajudar o ser humano a ter experiências da dimensão divina. Mas meditar é algo muito natural, pode ser aprendido e trazer benefícios, independentemente de se ter ou não uma crença religiosa.
No Budismo as técnicas de meditação podem ser categorizadas em dois tipos: meditações shamata (ou estabilizadoras), em que se desenvolve principalmente a concentração, e meditações vipassana (ou analíticas), em que se desenvolve principalmente a sabedoria, com o intuito de pôr fim ao desequilíbrio (dukkha). Há um segundo tipo de categorização: meditações com objeto e meditações sem objeto (como por exemplo o zazen). Em comum, todas elas ajudam a desenvolver um estado de presença e plena atenção.
No Hinduísmo, as meditações utilizam inúmeros objetos : sons (mantras), imagens, prana (energia vital), histórias sobre Deus, entre outras.
As meditações do Kundalini Yoga misturam várias dessas abordagens simultaneamente: mantras, visualizações e posturas, de modo que se possa passar mais rapidamente por alguns obstáculos mentais.
A prática de Yoga Tibetana ativa e equilibra o corpo e os canais de energia de modo que, naturalmente, um estado de meditação e de presença emerja.
Para aqueles que professam a fé cristã, também existem vários recursos na religião cristã a respeito de técnicas de meditação, por exemplo os escritos do monge trapista Thomas Merton. Tem também o site da Comunidade Mundial para a Meditação Cristã.
Em nossas aulas podemos utilizar várias dessas abordagens, conforme a necessidade.
Para entrar em contato conosco:
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Lila e Vinicius
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