“o próprio dharma, realizado de forma imperfeita, é melhor do que um outro dharma bem realizado”
em um dos ensinamentos Krishna fala sobre como o dharma (nossa missão nesta existência) é algo não absoluto, mas relativo. ou seja, temos muitas escolhas, mas nenhuma delas é 100% correta ou incorreta. neste caminho não há possibilidade de reinar o absoluto, e o que podemos fazer é a cada dia a nossa melhor escolha segundo nossos princípios e crenças. portanto, é nessas escolhas que reside o que muitas vezes se chama de “tentação”, quando precisamos nos manter firmes e próximos de nossos valores mais elevados.
por exemplo, quando a sensação de raiva, inveja ou ciúmes surgir, podemos observá-la simplesmente, notando o que e como somos capazes de sentir, respirar fundo e agir de modo consciente, com a mente aberta e limpa a fim de que o ciclo de ação e reação não seja contaminado por sentimentos – enredados pela névoa da ilusão – tais como ciúme e raiva. quanto mais agimos do fundo de nossa verdade (ou de nossa essência mais pura), menos somos levados por padrões repetitivos de reação. quando estamos firmes em nosso propósito no mundo, tudo fica mais claro e as picuinhas tendem a perder força, assim como os padrões negativos são mitigados em sua capacidade de tomar a mente como se fossem o seu propósito de vida.
Krishna fala ainda sobre como cada um de nós tem o seu próprio caminho ou missão na vida. portanto, não é solução tentar viver os benefícios e desafios de outra vida, precisamos viver a nossa e aprender a sofrer menos com as escolhas e desafios que surjam neste caminho, que é uma benção e que é somente nosso.
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